sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A especificidade da educação física na educação infantil!


Numa perspectiva de educação infantil que considera a criança como sujeito social que possui múltiplas dimensões e que estas, precisam ser evidenciadas nos espaços educativos voltados para a infância, as atividades ou os objetos de trabalho não deveriam ser compartimentados em funções e/ou profissionais. A questão não está no fato de vários profissionais atuarem no currículo da educação infantil. O problema está nas concepções de trabalho pedagógico destes/as profissionais que, geralmente, fragmentam as funções de uns e outros, isolando-se em seus próprios campos..
Como os grupos de discussão em educação de zero a seis anos expuseram nos “Princípios Pedagógicos para a Educação Infantil Municipal”, “a interação, a brincadeira e as diferentes linguagens da criança são os pontos fundamentais num processo educativo onde a criança é vista como um todo indissociável”.(2000: 32) Portanto, não se trata de atribuir “funções específicas” para um/a outro/a profissional e designar “hora para a brincadeira”; “hora para a interação” e “hora para as linguagens”.
Em projetos de trabalho coletivos na educação infantil: brincadeira, interação e linguagens são formas privilegiadas de manifestação das culturas infantis. Neste caso, é necessário que todos/as que atuam com as crianças pequenas incorporem estas formas de manifestação e programem atividades de forma a ampliar estes referenciais com as crianças.
Brincar de diferentes formas; construir brinquedos; brincar em diferentes espaços; utilizar objetos culturais durantes as brincadeiras alterando-os pela imaginação ou pela ação transformadora em brinquedos; favorecer a imaginação e a criação de múltiplas formas de brincar; discutir as regras das brincadeiras e a ocupação dos espaços; alternar constantemente os espaços onde as crianças brincam; favorecer a linguagem oral e expressiva durante as brincadeiras; exercitar a observação do espaço onde as crianças circulam; recriar os espaços para a brincadeira, são algumas formas possíveis de inclusão das dimensões humanas no trabalho pedagógico que consideram as especificidades da infância.
Interagir com as outras crianças do grupo, com os adultos, com crianças de outros grupos etários, com as famílias, com a comunidade circundante da creche ou NEI, significa considerar que aquilo que diferencia os seres humanos de outras espécies, é a sua infinita capacidade de produção de cultura que se dá pelas interações. Quanto às crianças pequenas, é a interação com outros sujeitos humanos que lhes possibilita “serem humanos”
Manifestar-se através de diferentes linguagens significa permitir e reconhecer que a oralidade, a escrita, o desenho, a dramatização, a música, a mímesis, o toque, a dança, a brincadeira, o jogo, as inúmeras formas de movimentos corporais, são todas elas expressão das crianças que não podem ficar limitadas a um segundo plano. Em nossa cultura, a escrita tem ocupado um espaço considerável nas intervenções educativas em detrimento de outras linguagens que também são manifestações humanas.

Pensem nisso!



  • Esporte e a educação física ensinam valores essenciais de vida, incluindo a autoconfiança, o trabalho em equipe, a comunicação, a inclusão, a disciplina e o respeito. O esporte e a educação física também oferecem benefícios psicológicos tais como a redução da depressão e o aumento da concentração. Estas atividades, pelas suas características de brincar e recrear respeitando as individualidades, ainda pode ter um impacto positivo sobre a educação infantil. A educação física promove a habilidade de aprender das crianças, aumenta a sua concentração, colabora no seu desenvolvimento global. Os jovens aprendem muito mais quando estão alegres e ativos. Juntamente com as escolas, a educação física é um componente integral da qualidade educacional.
    Sendo o esporte uma linguagem universal, ele pode ser um veículo de promoção da paz, tolerância e entendimento entre as pessoas, os povos e as nações. Pelo poder de levar às pessoas a união além das fronteiras, culturas e religiões, ele pode promover a tolerância e a reconciliação entre os povos. Alguns exemplos significativos onde o esporte colaborou no diálogo entre nações podem ser citados: as Coréias do Norte e do Sul participaram dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 com os seus atletas formando uma delegação única; jogos de Tênis de Mesa foram um estágio importante no reatamento diplomático entre China e EUA, em 1971; e hoje, crianças Israelenses e Palestinas participam juntas, regularmente, de jogos esportivos. A nível de comunicação global, o esporte pode ser utilizado como um efetivo mecanismo de promoção da educação sobre a paz, tolerância e respeito aos oponentes, independente da etnia, cultura religião ou outras diferenças. Isto inclusive faz o esporte uma boa ferramenta para implementar o conhecimento, a compreensão e consciência da coexistência pacífica.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Praticar esporte desde a infância afasta a criança quando jovem/adulta do vício!




14ª Edição do Largue o cigarro nadando reuniu ontem cerca de 200 participantes - crianças e alunos de escolas particulares - para uma manhã esportiva na AABB, no Tirol. O evento é promovido pela secretaria estadual de Saúde (Sesap) e pretende conscientizar os jovens para evitar o hábito de fumar cigarros e a adotar medidas mais saudáveis como a prática de esportes. O evento de ontem está inserido no Programa Estadual de Combate ao Tabagismo. Pai do vencedor da competição para crianças de 7 anos, o consultor de vinhos Gilvan Passos elogiou a iniciativa. ‘‘Incentiva a criança à prática do esporte. E quem é esportista evita o cigarro’’, disse. Cada competidor recebe como prêmio uma camiseta com os dizeres: ‘‘Pratique esporte e seja um vencedor’’. Segundo a técnica do Programa Anti-tabagismo, Severina Pereira, quatro em cada dez estudantes natalenses são fumantes passivos. Apesar da proibição do fumo em locais públicos na cidade, a exposição dos jovens à fumaça do cigarro chega a 47%. No Rio Grande do Norte, 7% da população maior de 18 anos é fumante. A técnica do setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (Dant) da Sesap, Fátima Costa, alerta sobre a necessidade de haver um trabalho de educação em saúde direcionado às crianças. A Sesap investe cerca de R$ 100 mil na confecção de material educativo, camisetas, bonés e medalhas, destinados aos municípios para que eles utilizem nas campanhas de combate ao tabagismo. Neste ano, 50% dos municípios potiguares realizaram atividades de conscientização como caminhadas e palestras nas escolas. Fátima Costa informou ainda que existe uma Unidade de Saúde no bairro de Pirangi especializada no auxílio daqueles que desejam parar de fumar. Ela funciona de segunda a sexta-feira, das 16h às 21h.

Escola que investe!

Só na rede municipal de ensino de Itajaí existem mais de 16 mil crianças praticando esporte nas aulas e Educação Física. Além da disciplina fortalecer conceitos importantes, como a cooperação, a solidariedade e a superação de desafios, é da aula de Educação Física nascem os futuros atletas de nossa cidade. Por isso, a Assessoria de Esporte Escolar desenvolve ações voltadas ao incentivo da prática esportiva escolar e a descoberta de novos talentos.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Chat

Olá pessoal, vejam só o chat que encontrei sobre a opinião de um profissional da área da educação, sobre a influência do esporte na Educação Infantil. Basta clicar no link: http://videochat.globo.com/GVC/arquivo/0,,GO9631-3362,00.html, para acessar o bate papo!